O vírus respiratório sincicial, tal como o nome sugere, é um agente causador de infeções respiratórias. Este tipo de vírus é bastante prevalente nesta época e geralmente é diagnosticado com relativa facilidade. Após uma reinfeção, ou seja, quando ocorre a contração do vírus respiratório sincicial mais do que uma vez, os sintomas tendem a manifestar-se com menor intensidade. A maioria das infeções provocadas por este vírus desaparece ao cabo de 1 ou 2 semanas.
O vírus respiratório sincicial, ou VSR, é responsável por infeções respiratórias, apresentando sintomas semelhantes aos de constipações. Comuns no inverno e início da primavera, estes vírus têm ganho destaque devido aos internamentos, especialmente em crianças e bebés, no último ano.
Com as medidas adotadas para a COVID-19, muitas outras doenças respiratórias foram reduzidas, mas agora, com o retorno à normalidade e o inverno, enfrentamos a «tripledemia» com o VSR, COVID-19 e gripe. Hospitais pediátricos em Portugal estão congestionados, com mais de 170 crianças internadas, possivelmente devido ao VSR, segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças.
O VSR afeta principalmente crianças, sendo altamente contagioso. Os sintomas, como corrimento nasal, tosse e dificuldade respiratória, podem ser graves, especialmente em grupos vulneráveis. Após reinfeções, os sintomas tendem a ser mais leves.
O diagnóstico do VSR é geralmente simples, baseado em avaliação médica e testes respiratórios. Não há tratamento específico; recomenda-se alívio dos sintomas, como controle de febre e hidratação. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária, com administração de oxigénio e medicamentos.
Prevenir a transmissão envolve higiene, etiqueta respiratória, evitar contato próximo e exposição a fumos. Em crianças, a etiqueta respiratória pode ser desafiadora, mas medidas como lavar as mãos e evitar contato próximo ajudam a reduzir o risco. Mesmo com precauções, se a infeção ocorrer, é importante lembrar que, tratada adequadamente, o VSR desaparece rapidamente.